Foi uma grande noite de peso (ainda faltam mais algumas pelo país) e a que, na minha opinião, reuniu o melhor cartaz. Apesar da localização do evento não ser das melhores a organização conseguiu "montar" um festival com condições. Em relação às bandas como não vi Ramp passo já para os Mastodon que tocaram os "hits" dos seus quatro álbuns. Bom som mas alguma desafinação nas guitarras e o tema "Czar" não é muito eficiente ao vivo. O sol a bater na cara de toda a gente também não ajudou muito a apreciar o espectaculo. Seguem-se os Lamb of God com muita atitude e um som mais fraco que os Mastodon. Riffs agressivos que representam um novo thrash metal mas nada de mais, fraco para uma estreia nacional.
As 20:35 entram em palco os Machine Head! Mais uma vez, Robb Flynn está visivelmente bem disposto e parece que gosta mesmo de tocar em Lisboa. Temas como "Struck a Nerve", "Old" , "Halo" e um brutal "Davidian" fizeram o público vibrar com circle pits à antiga a surgir em vários pontos da plateia. Dave Mclean continua um monstro na bateria mas os restantes membros não conseguiram seguir o exemplo do seu baterista revelando alguma falta de coesão. Seguem-se os Slipknot, com um elemento a menos, o percussionista Chris Fehn esteve ausente devido ao falecimento de um familiar. Cinco anos depois de uma explosiva actuação no RiR, o colectivo de Iowa, mostra-se mais maduro e com uma atitude mais focada perante o público e o concerto. O caos em palco é constante mas são os temas antigos que levam o público ao rubro. Destaco "Disaster Piece" , "People = Shit" , "Surfacing" e o sempre genial "Spit it Out" onde Joey Jordison desafia a gravidade com a sua bateria. Apesar de alguns problemas de som no início, os Slipknot deram um bom espectáculo em Lisboa.
Por volta das 23.40 "Extasy Of Gold" começa a soar nas colunas do Alive! o ponto alto da noite está a chegar! Os Metallica abrem o show com "Blackned" com um som brutal e uma excelente afinação. Num palco simples e sem grandes efeitos especiais, salvo o fogo de artifício e as chamas em "One", "Sandman" e Fight Fire with Fire", apenas o necessário porque a música chega e sobra. Três concertos em três anos, a banda gosta e eu também! Destaque para "Holier Than Thou" que foi tocado pela primeira vez em Portugal e pelas quatro novas malhas de "Death Magnetic", em especial "All Nightmare Long" que foi tocada sem falhas, absolutamente perfeito. Foi bom ver James a solar em "The Day That Never Comes" e mostrar que a banda está realmente satisfeita em Portugal. Mais uma grande noite que fica gravada na memória, apesar do meu vigor físico já não ser o mesmo de há 10 anos, o impacto é sempre, sempre brutal. É uma daquelas paixões que não tem uma explicação muito lógica e que pouca gente entende. Parece que a aventura no Restelo em 1996 foi ontem... No dia 9 de Julho de 2009 vi os Metallica pela sexta vez, venham mais seis!
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2 comentários:
foi liiindo
nao morri de amores pelo concerto, mas foi razoavelzinho...com picos brutais, mas as vezes senti.me entediada...(sera mesmo que tem de tocar sempre sempre sempre o nothing else matters...é que nunca achei piada e levo sp c isso...ARGH)
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